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Tenho vindo a denunciar a persistente falta de autoridade policial e municipal perante as também persistentes irregularidades de utilização da via pública na zona de Infías, nomeadamente na rua Conselheiro Bento Miguel, em frente ao colégio D. Diogo de Sousa sito na freguesia de S. Vicente a mesma onde resido, na rua Maria de Sousa (urbanização Pachancho) na cidade de Braga.
De facto tenho observado que antes e depois das obras de requalificação urbana da referida zona e com o início da época do “regresso às aulas”, a rua Conselheiro Bento Miguel é literalmente “inundada” de viaturas dos progenitores e encarregados de educação dos alunos do dito colégio, que possuindo por sinal muito pouca educação, se atravessam no corredor central da via, na rotunda adjacente e em tudo que seja passeio, separador, lancil, jardim, faixa continua etc. interrompendo diariamente o transito na zona durante pelo menos 1 hora, entre as 8:30 e 9:30. e outra hora no período crítico das 17:00 às 18:00.
É incompreensível que esta situação se mantenha, quando foram gastos muitos fundos públicos do município para requalificar uma zona que merecia melhor atenção cívica por parte de pessoas que pelo seu estatuto económico deveriam ter mais educação no exercício da cidadania.
Gostaria de salientar que existem na proximidade do Colégio D.Diogo de Sousa inúmeros lugares gratuitos de estacionamento de viaturas, como sejam em frente às lojas Pingo Doce (ex-Plus), DeBorla e Junto ao cemitério.
Casos semelhantes a estes verificam-se em pontos também importantes da cidade, onde as autoridades não actuam, não planeiam, nem corrigem como sejam:
- Rua do Raio, entre Senhora-a-Branca e Rechicho: somos sistematicamente obrigados a utilizar o corredor BUS, porque 1ª e 2ª filas estão sistematicamente ocupadas pelos “pópós” dos “papás”.
- Variante rápida à EN101, Braga - Prado, nas saídas para Novo Estádio Municipal (corrijo, AXA Estádio) em dias de “bola”: faixas de rodagem e linhas contínuas de berma totalmente ocupadas por “adeptos”; circulação contínua de peões no meio da via, avançando os rails separadores sem atender aos automobilistas que circulam a 90-100 km/hora.
- Avenida da Liberdade; 2ªfila, estacionamento sobre passeios
- Avenida Central; idem;
- Rua de Caíres; ibidem;
- Etc. etc.
Será muito pedir aos “papás” que façam um pouco de exercício a pé para levar os meninos à escola. Até era mais bonito para os filhos, para os colegas dos filhos e impressionaria certamente os restantes “papás” infractores, que poderiam até ensinar novos exemplos aos seus filhos, melhores do que aqueles com que foram ensinados pelos seus próprios papás há 20 anos atrás e certamente nos mesmos locais.
A educação é assim. Multigeracional. Os bons exemplos transmitem-se de pais para filhos. As autoridades só têm que colaborar. São pagas para isso por todos nós.
Agora e relativamente ao edifício "Zínia", sobre o antigo edifício Pachancho, convém não esquecer que antes de ser Pachancho, as edificações existentes de arquitectura sóbria e bons materiais eram destinadas a ser o Hospital de Braga. E porquê? Porque o terreno alto, seco, rochoso, arejado e sossegado reunia as condições ideais para um hospital. Ao contrario do actual S.Marcos, fundo, húmido, freatico e bastante ruidoso.
Pelas mesmas razões está a ser construido em "zona alta" o novo hospital, excepto que vai danificar irreversivelmente o corredor verde das "sete fontes". E para o mal de todos os bracarenses.
Assim está resolvido parte do problema dos seniores. Mas não estará certamente resolvido o problema do transito e acessibilidades, como não estará resolvido o problema do sossego.